
Quanto Mais Feio
Matanza
Marginalidade e autodestruição em “Quanto Mais Feio”
“Quanto Mais Feio”, do Matanza, aborda de forma direta como a marginalidade e a autodestruição podem ser normalizadas e até valorizadas em determinados contextos sociais. A letra apresenta um protagonista que cresce cercado por violência e conflitos familiares, evidenciado nos versos: “Eu acordava todo dia ouvindo tiro / Minha mãe da janela e o meu pai do meu quintal / Trocando bala com os vizinhos lá de cima”. Mesmo com o desejo dos pais de um futuro melhor, ele acaba repetindo o ciclo de miséria e transgressão, assumindo sem culpa o caminho “mais errado, do jeito mais horror”. Esse padrão familiar reforça a ideia de que o ambiente e a falta de perspectivas dificultam qualquer mudança real.
O refrão traz um aspecto marcante: a relação amorosa que se fortalece à medida que o protagonista se aprofunda em comportamentos autodestrutivos. O trecho “E quanto mais sujo mais ela me ama / Mais ela me quer” mostra que a parceira não apenas aceita, mas se sente atraída pelo lado marginal e decadente dele. A música faz uma crítica ácida à romantização da autodestruição, mostrando como, em certos ambientes, características como sujeira, “bafo” e feiura são vistas como sinais de autenticidade e força, e não como falhas. Assim, o Matanza expõe a glamorização da vida à margem, onde o que seria motivo de vergonha se transforma em orgulho e desejo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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