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Baldas de Campo

Mauro Moraes

Letra

    Um colorado,
    delgado e "costeadão"
    se "arrasto" frente ao galpão
    quando sentei o baixeiro...
    Que mal costume
    pra um cavalo quase feito
    pois não se perde o respeito
    diante de um índio campeiro.
    Por vaqueano
    apertei as barrigueiras
    cabresteei reto a porteira
    pra "muntá" em campo aberto...
    Porque um fronteiro
    quase sempre se garante
    com a "semaria" por diante
    e os quero-quero por perto.
    "Muntei" ligeiro
    pra "firmá" a gauchada
    e larguei marcha troteada
    estendendo o meu bagual...

    Que mala surte
    um avestruz aninhado
    me "saltô" todo assombrado
    do meio do macegal.
    Uma "negadita"
    quase me "saca" dos bastos
    tiniu nas franjas do pasto
    a roseta das chilenas...
    A mão certeira
    campeia a aba do paysandú
    a vida pra um índio cru
    por vezes fica pequena.
    São coisas simples
    do dia a dia da lida
    baldas de campo pra vida
    que ajeito com muito "gusto"...
    Pois um campeiro
    que tem a doma por luxo
    ão larga o jeito gaúcho
    pelo motivo de um susto.

    Composição: Eduardo Soares / MAURO MORAES. Essa informação está errada? Nos avise.

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