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O gaiteiro parou, alvoreceu
Ana teve vontade de chorar
Mas em vez de dizer então adeus
Desatou-se a dançar, dançar, dançar

Não queria a manhã que se anunciou
Tanta noite gastou-se a esperar
A palavra, a promessa, o novo amor
Ou o nó que a ilusão sabe amarrar

Era dia marcado a contragosto
Era o último baile do povoado
Era um olho molhado em cada rosto
Outro olho festivo e rebelado

Era música urgente, beijo urgente
Era lágrima em véspera de lago
Era dança na véspera da enchente
E uma gaita calada era pecado

O gaiteiro parou, alvoreceu
Mas que dia teria luz igual
Ao olhar que rodava em frente ao meu
E a paixão que explodiu noutro casal

Quando as coxas mestiças de Jandira
Se enredaram em coxas mais febris
Houve juras eternas de mentiras
Pra guardar em retrato um par feliz

Era gente que iria pra fronteira
Que divide o viver e a sobrevida
Um é água de rio, de cachoeira
Outro água em represa, reprimida

Era busca de vida, era vertente
Tanta lágrima em véspera de lago
Tanta dança na véspera da enchente
Que uma gaita calada era pecado

E ninguém no salão largou seu par
Nem viúvas, nem amantes, nem irmãs
E o gaiteiro voltou a se animar
A esperança e a fé são tecelãs
(Sabe lá vão dar conta de tramar)
(Mil auroras adiando mil manhãs)
(Sabe lá vão dar conta de tramar)
(Mil auroras adiando mil manhãs)

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Composição: Robson Barenho / Talo Pereyra e Mauro Moraes. Essa informação está errada? Nos avise.

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