
Kalunga
MC Felipe Boladão
Orgulho e cotidiano em “Kalunga” de MC Felipe Boladão
Em “Kalunga”, MC Felipe Boladão transforma a cidade de São Vicente em um verdadeiro mapa afetivo, onde cada bairro, rua e personagem citado representa uma memória ou uma história coletiva. O refrão repetido, “Eu sei que o meu bonde vai zoar / Perto da Capitão Moura Aguiar”, reforça o sentimento de pertencimento e celebração da vida cotidiana, mostrando que a diversão e a união do grupo acontecem em pontos marcantes da cidade. O termo “kalunga”, além de ser uma gíria local, funciona como símbolo de identidade cultural, resistência e orgulho periférico entre os moradores.
A letra traz diversas referências diretas a bairros como Vila Margarida, Catiapoã, Jockey, Parque São Vicente, Ilha Porchat e Itararé, além de personagens locais como “Sérgio da gráfica” e “Rosinha”. Isso cria uma narrativa que valoriza as pequenas histórias e figuras do dia a dia. MC Felipe Boladão também insere críticas sociais, como em “São Vicente nunca lhe pediu nada / Foi você quem prometeu / Dar uma pá pros kalungas, e até hoje não deu”, apontando para promessas não cumpridas às comunidades. O verso “Que irônia diga não ao preconceito / Que o Rio Branco já ficou negro” provoca uma reflexão sobre questões raciais e sociais, usando o nome de um bairro para discutir mudanças e diversidade. Ao misturar orgulho, humor e crítica, a música revela o amor do artista por sua cidade e sua gente, mesmo diante das dificuldades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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