Dedo Nucué (part. Mulher Pepita) [explícita]

Prazer em “Dedo Nucué (part. Mulher Pepita) [explícita]”

Em “Dedo Nucué (part. Mulher Pepita) [explícita]”, Linn da Quebrada transforma o “cu” em lugar de acolhimento — “acampamento”, “apartamento”, “sempre cabe mais um” — e desmonta o tabu com humor e hospitalidade. O refrão martelado “Dedo no cu é tão bom” vira slogan de liberdade: a repetição afirma desejo sem culpa, zomba da moral e normaliza o que costuma ser escondido. A hipérbole “comecei só com um dedinho / agora eu tô com o braço todo” é bravata cômica que encena expansão de limites e autoconfiança. Quando surgem “curirica” e “lamber o meu próprio gozo”, a faixa destaca a autonomia do prazer, com o corpo e o desejo pertencendo a quem sente — sem pedir licença. Até a provocação “hoje eu vou trair gostoso” funciona como afronta às normas, mais gesto político do que confissão.