
medrosa - ode à Stella do Patrocínio
Linn da Quebrada
Vulnerabilidade e resistência em “medrosa - ode à Stella do Patrocínio”
A música “medrosa - ode à Stella do Patrocínio”, de Linn da Quebrada, aborda de forma direta a sensação de inadequação diante das expectativas de coragem e justiça impostas a pessoas marginalizadas. Linn utiliza as palavras e o estilo de fala de Stella do Patrocínio para transformar a autodeclaração de medo e insegurança em um gesto de resistência. Ao repetir “Eu sou muito medrosa / Cínica / Covarde / Sonsa / Injusta”, a canção expõe a autocrítica e a vulnerabilidade, mas também denuncia o peso das violências sofridas por corpos historicamente excluídos, como o de Stella e o da própria Linn.
A repetição de “Eu não sei fazer justiça, não sei como faz justiça” reforça o sentimento de impotência diante de um sistema opressor. Esse trecho faz referência não só à experiência de Stella, mas também à apropriação de sua obra por pessoas brancas, que transformaram sua fala em arte sem lutar por sua liberdade ou dignidade. Quando a letra diz “Tenho que enfrentar a violência, a grosseria / E ir à luta pelo pão de cada dia / Sou advogada de defesa / Salva-vidas”, há uma ironia: mesmo sem se sentir capaz, a narradora é obrigada a lutar diariamente por sobrevivência e justiça. Assim, a música se torna um manifesto sobre a dificuldade de enfrentar o mundo, a autocrítica constante e a luta por justiça em um contexto de exclusão e apropriação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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