
Submissa do 7º Dia
Linn da Quebrada
Crítica à repressão religiosa em “Submissa do 7º Dia”
“Submissa do 7º Dia”, de Linn da Quebrada, faz uma crítica direta à repressão religiosa sobre pessoas LGBTQIA+, especialmente a partir da experiência pessoal da artista, que foi expulsa da igreja ao assumir sua transexualidade. O título traz uma ironia ao associar o termo “submissa” ao “sétimo dia”, referência a práticas religiosas como as dos Adventistas do Sétimo Dia ou Testemunhas de Jeová. Linn usa esse trocadilho para questionar dogmas que condenam a diversidade sexual e de gênero, ressignificando a ideia de submissão de forma provocativa e invertendo o estigma imposto a corpos dissidentes.
A letra destaca o incômodo social diante de identidades não normativas, como nos versos “O que é que tem em mim que tanto incomoda você / sobrancelha, o peito, a barba, o quadril sujeito”. Linn mistura imagens de devoção religiosa e sexualidade, como em “joelho ralado apoiado no azulejo” e “ajoelham, rezam, genuflexório”, sugerindo que desejo e fé coexistem em espaços de conflito e hipocrisia. Ao repetir “sexo é sexo, tem amor e tem orgia”, a artista desafia a moral tradicional, afirmando a legitimidade do prazer e do afeto em todas as formas. A expressão “cadela criada na noite, submissa do sétimo dia” ironiza o papel de submissão esperado e denuncia a marginalização de quem foge à norma. A produção musical de BadSista, que mistura funk e música eletrônica, reforça o tom provocativo e libertador da faixa, ampliando a mensagem de resistência e autoafirmação.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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