DONDE SE APRENDE A QUERER?

Reflexão sobre limites emocionais em "DONDE SE APRENDE A QUERER?"

"DONDE SE APRENDE A QUERER?", de Mora, explora a vulnerabilidade masculina diante de uma decepção amorosa, destacando a dificuldade de lidar com sentimentos intensos e a autocrítica que surge após o fim de um relacionamento. O artista revela sua sensação de inadequação ao admitir: “le abrí las puertas al amor, pero no cupo” (abri as portas para o amor, mas não coube), mostrando que, mesmo disposto, não conseguiu sustentar a relação. Essa reflexão nasce de uma discussão marcante vivida por Mora, que o levou a questionar suas próprias limitações emocionais.

A letra é marcada por um tom introspectivo e melancólico, evidenciado em imagens como “mi cuarto sigue de luto” (meu quarto continua de luto) e “la casa en silencio, pero en mi cabeza, un alboroto” (a casa em silêncio, mas na minha cabeça, uma confusão), que contrastam o vazio externo com o tumulto interno. O refrão “¿Dónde se aprende a querer?” (Onde se aprende a amar?) expressa a busca sincera por respostas e amadurecimento. A metáfora do “Tesla” – “yo echándole gasolina sin saber que ella era un Tesla” (eu colocando gasolina sem saber que ela era um Tesla) – representa a incompatibilidade e a falta de entendimento entre o casal. Versos como “promesa' incompleta', más letra' en la libreta, pero por dentro estoy podrido, con el alma hueca” (promessas incompletas, mais letras no caderno, mas por dentro estou podre, com a alma vazia) reforçam o desgaste emocional. O videoclipe, que mostra Mora em momentos de introspecção, complementa a mensagem de busca por sentido e aprendizado diante da dor da perda.