I Wrote The Book

A Luta Interna de Morgan Wallen em 'I Wrote The Book'

Em 'I Wrote The Book', Morgan Wallen explora a dualidade entre suas habilidades práticas e suas falhas morais. A música começa destacando as várias coisas em que ele é bom, como pescar e jogar beisebol, afirmando que ele 'escreveu o livro' sobre essas atividades. Isso sugere um senso de orgulho e competência em aspectos práticos da vida, onde ele se sente confiante e realizado.

No entanto, a música rapidamente muda de tom ao abordar um livro diferente, a Bíblia, que fica ao lado de sua cama. Wallen admite que, apesar de conhecer as regras e ensinamentos religiosos, ele frequentemente falha em segui-los, especialmente nas noites de sexta-feira, quando cede aos vícios e comportamentos que a Bíblia condena. Essa confissão revela uma luta interna entre o que ele sabe ser certo e suas ações reais, mostrando uma vulnerabilidade e uma autoconsciência que contrastam com a confiança inicial.

A letra também menciona uma mulher que o deixou porque ele não conseguia seguir os princípios morais que ela valorizava. Isso adiciona uma camada de arrependimento e perda à narrativa, enfatizando as consequências pessoais de suas falhas. Wallen reconhece que, embora ele seja um 'Jack of all trades' (um faz-tudo), ele não escreveu o livro mais importante de todos, o que guia para uma vida moral e espiritual correta. A repetição da frase 'That's one book I didn't write' reforça essa admissão de falha e a necessidade de mudança.

A música, portanto, é uma reflexão honesta sobre a luta entre habilidades práticas e falhas morais, e a busca por redenção e autoconhecimento. Wallen usa metáforas e narrativas pessoais para criar uma conexão emocional com o ouvinte, tornando a música não apenas uma confissão, mas também um convite à reflexão sobre nossas próprias lutas internas.