Bei Männern, welche Liebe fühlen

O amor universal em “Bei Männern, welche Liebe fühlen”

O dueto “Bei Männern, welche Liebe fühlen”, de Wolfgang Amadeus Mozart, destaca o amor como uma força universal e transformadora em "A Flauta Mágica". A união de Pamina, de origem nobre, e Papageno, um homem simples, mostra que o amor ultrapassa barreiras sociais e pessoais. Quando ambos cantam juntos sobre a nobreza desse sentimento, a ópera reforça a ideia de que o amor pode unir e elevar qualquer pessoa, independentemente de sua origem. O trecho “Wir wollen uns der Liebe freun / Wir leben durch die Lieb allein” (Queremos nos alegrar com o amor / Vivemos apenas pelo amor) resume essa visão otimista e universal do amor.

A música também atribui ao amor um papel quase divino, como se vê em “Mann und Weib, und Weib und Mann / Reichen an die Götter an” (Homem e mulher, e mulher e homem / Se aproximam dos deuses). Essa passagem sugere que a união amorosa é uma das experiências mais nobres da vida humana, aproximando as pessoas do sagrado. A simplicidade da melodia e da harmonia reforça a ideia de que o amor é puro, acessível e essencial para todos. Assim, Mozart não apenas celebra o amor romântico, mas o apresenta como um ideal de harmonia e elevação espiritual, capaz de transformar e unir a humanidade.