
Última Seresta
Nelson Gonçalves
Mudança e nostalgia em "Última Seresta" de Nelson Gonçalves
Em "Última Seresta", Nelson Gonçalves retrata a decisão de um personagem que deixa para trás a vida boêmia, levando consigo apenas a pessoa amada e o violão. Essa escolha marca uma transição clara entre o universo das noites animadas, serenatas e amizades, e o início de uma vida conjugal mais reservada. O tom nostálgico da música aparece no verso “tenho o coração em festa / quando devia chorar”, mostrando que, apesar da tristeza pela despedida, existe uma alegria sincera ao começar uma nova etapa ao lado de quem se ama. O contexto histórico reforça esse sentimento de ruptura: a canção foi composta como um símbolo de mudança, e o próprio Nelson Gonçalves afirmou em entrevistas que gostaria de ser lembrado por ela, destacando o valor pessoal e simbólico dessa despedida.
A letra traz imagens como “adeus às serenatas, aos montes, rios, cascatas e às noites de luar”, ilustrando a beleza e intensidade da vida boêmia, mas também a necessidade de seguir em frente. O personagem não rejeita o passado, mas reconhece que “uma canção diferente vai o boêmio cantar”, sugerindo que o amor e a vida a dois também têm sua própria música e significado. O violão, único objeto levado, representa a continuidade da música e da sensibilidade artística, mesmo em um novo contexto. Assim, "Última Seresta" trata com maturidade o tema da despedida, valorizando tanto o que se deixa quanto o que se conquista, e expressando respeito e gratidão pelas experiências vividas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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