
Memórias do Café Nice
Nelson Gonçalves
Nostalgia e encontros históricos em “Memórias do Café Nice”
“Memórias do Café Nice”, de Nelson Gonçalves, retrata o Café Nice como um espaço fundamental para a música brasileira, indo além de um simples ponto de encontro. O refrão, “Ai que saudade me dá / Do bate-papo, do disse me disse / Lá do café Nice”, destaca a nostalgia e a importância das conversas informais, das trocas de ideias e até das fofocas que animavam o ambiente. O local, conhecido como “Quartel General do Samba”, era frequentado por grandes nomes como Chico Alves, Ismael Silva, João de Barro, Lamartine Babo, Pixinguinha, Almirante, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Carmen Miranda, Ary Barroso, Donga e Cartola, todos citados na letra, o que reforça o peso histórico do espaço.
A música traz situações cotidianas que humanizam esses artistas, como Ismael Silva preferindo pão com manteiga a ficar com a namorada, ou Cartola afinando a viola ao amanhecer. Esses detalhes aproximam o ouvinte da atmosfera boêmia e descontraída do Café Nice. Episódios como Ary Barroso reclamando do samba de Donga ilustram as disputas criativas e a camaradagem entre os músicos. Ao afirmar que “o café Nice amanhecia em festa”, a canção transmite a ideia de noites animadas e de uma convivência intensa. No fim, a saudade se destaca como sentimento central, transformando o Café Nice em símbolo de uma época marcante da música popular brasileira e dos laços afetivos entre seus protagonistas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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