Biromes y Servilletas (part. Loli Molina)
Nicolás Ibarburu
A poesia urbana discreta em “Biromes y Servilletas (part. Loli Molina)”
Em “Biromes y Servilletas (part. Loli Molina)”, Nicolás Ibarburu homenageia os poetas anônimos de Montevidéu, que transformam o cotidiano da cidade em poesia, mesmo sem buscar reconhecimento. A música destaca imagens como “biromes desangradas en renglones” (canetas esvaídas em linhas) e “delgadas servilletas, como alcohólicas reclusas” (guardanapos finos, como alcoólatras reclusos), reforçando a ideia de uma criatividade espontânea e marginal, que surge nos bares e cafés, muitas vezes rabiscada em guardanapos. Essa inspiração vem do contexto original criado por Leo Maslíah, que valorizava a poesia feita fora dos holofotes.
A letra constrói um clima melancólico ao retratar esses poetas como figuras discretas, vindas “de recónditos altillos” (de sótãos escondidos) e “agujeros mal tapados” (buracos mal tapados), carregando sonhos não realizados e cicatrizes emocionais. Eles não buscam “glorias ni laureles” (glórias nem louros), apenas registram suas experiências, misturando realidade e fantasia enquanto caminham pela cidade. A metáfora dos poetas como “cometas” em um “cielo de metal fundido” (céu de metal fundido) sugere tanto a beleza passageira quanto a dificuldade de se destacar em um ambiente urbano opressor. No final, a imagem das palavras lançadas ao espaço e retornando para Montevidéu reforça o vínculo entre a cidade e a poesia cotidiana, mostrando como a arte pode florescer nos lugares mais simples e inesperados.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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