
Malicia do Caralho
NSC - Neurônios SubConsciente
Dor e resistência nas periferias em “Malicia do Caralho”
“Malicia do Caralho”, do NSC - Neurônios SubConsciente, expõe de forma direta o ciclo de violência nas periferias de Maceió, mostrando como a brutalidade diária atinge não só os envolvidos, mas principalmente as famílias, em especial as mães que perdem seus filhos. O verso “outra mãe que cai em lágrima / nunca acaba malicia do caralho” destaca o sofrimento constante dessas mulheres e o impacto emocional devastador da violência urbana, tema recorrente nas músicas do grupo. A imagem do sangue do filho misturado às lágrimas da mãe na calçada retrata a repetição da tragédia e a sensação de impotência diante da perda.
A letra também questiona o valor da vida diante da banalização da violência, como em “será que a vida não tem mais valor pow”, e mostra como o ciclo de vingança se perpetua. Expressões como “quem caça um dia é caçado” e “violência não trás dinheiro” revelam uma visão crítica sobre as consequências do crime e denunciam a falta de alternativas e o fracasso do sistema social. O grupo usa o rap como ferramenta de denúncia, alertando para a ilusão do poder e da malandragem, como em “o crime é linha desalinhou leva rasteira”, e reforça que a maior malandragem é sobreviver: “a maior malandragem desse mundo é viver”. Assim, a música se torna um retrato realista da dor, da luta e da esperança nas periferias.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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