
Febre da Televisão
NSC - Neurônios SubConsciente
Crítica social e resistência em "Febre da Televisão"
"Febre da Televisão", do NSC - Neurônios SubConsciente, faz uma crítica direta ao papel da mídia na sociedade, especialmente à televisão. A música destaca como a TV, em vez de informar de forma justa, reforça estereótipos e esconde a realidade das periferias. Isso fica claro em versos como: “Ilusão da tv quer educar você / Os moleque grudado aprende o que não é pra aprender”, que mostram o incômodo do grupo com o conteúdo transmitido, distante da vivência dos jovens das comunidades.
A letra também evidencia a desigualdade social ao comparar realidades opostas: “Ana maria braga comida rango da hora / Ana maria da favela pedindo esmola”. Essa passagem ressalta o abismo entre a representação midiática e a vida nas favelas, criticando a falta de representatividade e a alienação promovida pelos programas de TV. O tratamento desigual da imprensa é outro ponto abordado: “Pobre algemado a imprensa destacou / Filho de bacana nem mostrou e abafou”, mostrando como a mídia reforça privilégios de classe. O rap surge como resposta e resistência, valorizando a identidade periférica: “A real do dia a dia não tá na televisao / Não é filme de ação comédia nem terror / É rap conexão capital interior”. Assim, a música reafirma o papel do rap como voz das comunidades, denunciando injustiças e valorizando a luta cotidiana.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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