
Verdade de Feirante
O Rappa
Realidade dos feirantes em "Verdade de Feirante"
"Verdade de Feirante", do O Rappa, retrata de forma direta a rotina difícil e pouco reconhecida dos trabalhadores informais, especialmente os feirantes. No trecho “Minha vida é sem graça, quase cópia / Produtor-camelô, de birosca / CD pirata no mundo igualzinho”, a banda faz uma ligação clara entre a vida desses profissionais e a ideia de repetição e anonimato. A metáfora do “CD pirata” reforça como a sociedade enxerga esses trabalhadores e seus produtos como cópias sem valor, destacando o estigma e a falta de reconhecimento enfrentados por quem vive da informalidade. O contexto da pirataria, muito presente no cotidiano brasileiro, serve para ilustrar a luta por sobrevivência à margem das leis e do respeito social.
A música também evidencia as condições adversas do trabalho nas feiras, como em “tá no grito, tá no Sol que bate / tá na rua em desespero”, mostrando o esforço físico e emocional necessário para garantir o sustento. A menção ao “X9” — termo usado para delator — revela o clima de desconfiança e medo constante, já que a repressão e as denúncias fazem parte do dia a dia desses trabalhadores. Apesar das dificuldades, a letra aponta para a busca por dignidade e beleza no cotidiano, como em “segue bonita a vida / Debaixo do Sol, sob a barraca”, sugerindo resistência e esperança. O Rappa, fiel à sua proposta de abordar temas urbanos e sociais, oferece um retrato honesto e empático da luta dos feirantes, valorizando suas histórias e desafios.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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