
Súplica Cearense
O Rappa
Crítica social e esperança em "Súplica Cearense" de O Rappa
Na versão de "Súplica Cearense" gravada por O Rappa, a inclusão de versos como “Ganância demais / Chuva não tem mais / Roubo demais / Política demais” traz um forte tom social e político à música. Diferente da gravação original, esses trechos conectam a seca do Nordeste não só a um fenômeno natural, mas também à responsabilidade humana, especialmente à corrupção e à negligência histórica com a região. A banda sugere que o sofrimento do povo cearense é agravado por interesses políticos e econômicos, e não apenas pelas condições climáticas.
A letra mantém o tom de súplica humilde, como em “Oh! Deus / Perdoe esse pobre coitado / Que de joelhos rezou um bocado”, mostrando a esperança e a resignação de quem depende da chuva para sobreviver. O pedido para que “chova de mansinho / pra ver se nascia uma planta no chão” expressa o desejo simples de subsistência. Já a frase “Se eu não rezei direito / A culpa é do sujeito / Desse pobre que nem sabe fazer a oração” revela a sensação de impotência diante das dificuldades. O contexto histórico da música, inspirado nas secas do Ceará e na fé do povo nordestino, aparece nas expressões regionais e no apelo constante a Deus, refletindo tristeza, esperança e resistência. A referência ao “inferno queima o meu humilde Ceará” resume o sofrimento causado pela seca, enquanto o clipe da banda, ao citar Antônio Conselheiro, amplia o significado da canção, evocando a luta coletiva do sertanejo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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