
A Feira
O Rappa
Crítica social e resistência em "A Feira" de O Rappa
Em "A Feira", O Rappa utiliza a repetição da frase “os remédios normais não amenizam pressão” para criticar a ineficácia das soluções tradicionais diante dos desafios enfrentados por pessoas em situação de marginalização. A feira, além de representar o comércio popular, funciona como metáfora para o mercado paralelo de ervas e remédios alternativos, onde a busca por alívio se mistura à necessidade de escapar da repressão policial, simbolizada pelo termo “Rappa”.
A letra destaca a diversidade de frequentadores desse espaço — “maluco, madame, Maurício, atriz” —, mostrando que a procura por alternativas atravessa diferentes classes sociais. O verso “mas eu não sou autorizado, quando o Rappa chega eu quase sempre escapo” evidencia a insegurança e o risco enfrentados pelos vendedores ambulantes, enquanto “quem me fornece é que ganha mais” aponta para a desigualdade de lucros e riscos no mercado informal. Dessa forma, "A Feira" combina uma atmosfera descontraída com uma crítica social, mostrando como a informalidade surge como resposta à exclusão e se torna espaço de resistência e sobrevivência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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