
Instinto Coletivo
O Rappa
Diversidade e resistência cultural em "Instinto Coletivo"
Em "Instinto Coletivo", O Rappa destaca a cultura brasileira como algo dinâmico e resistente, misturando elementos do folclore com manifestações urbanas. Ao dizer "o folclore é hardcore", a banda quebra a ideia de tradição parada no tempo, mostrando que práticas como ciranda, capoeira e festas regionais convivem com o breakdance e o funk. O videoclipe reforça essa mistura ao trazer referências como candomblé e literatura de cordel, celebrando a diversidade cultural do Brasil.
A letra valoriza a inclusão e a coletividade, principalmente nos versos "essa dança não faz seleção / pro homem do samba, o homem do funk, o homem do bangra". O Rappa defende a união entre diferentes estilos e origens, mostrando que a identidade nacional é construída pela soma das diferenças. As citações a Afrika Bambaataa, Padre Cícero, Lampião e Comandante Marcos ligam a música à resistência e à luta contra a exclusão, já que todos representam enfrentamento e afirmação cultural. O refrão "eu represento o instinto coletivo" funciona como um chamado à união e à resistência. Já o trecho em inglês "When you see my passport number / You don't see my culture / You don't see me" (Quando você vê o número do meu passaporte / Você não vê minha cultura / Você não me vê) denuncia o preconceito e a invisibilidade enfrentados por povos do Terceiro Mundo, reforçando a importância do orgulho das próprias raízes.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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