
Mitologia Gerimum
O Rappa
Identidade e resistência nordestina em “Mitologia Gerimum”
Em “Mitologia Gerimum”, O Rappa utiliza o termo “gerimum” (abóbora, no Nordeste) como símbolo da identidade e das raízes nordestinas, indo além da simples saudade. A música destaca o orgulho do migrante em relação à sua origem, mesmo diante das dificuldades enfrentadas na cidade grande. Ao se autodenominar “gabirú” (rato), o personagem assume sua posição marginalizada, mas também demonstra astúcia e capacidade de sobrevivência, rejeitando ser visto como “lesado” (ingênuo) e valorizando sua trajetória de luta.
A letra faz um contraste claro entre a vida no Nordeste e a experiência urbana, como nos versos “Troquei poeira por fuligem” e “Fiz um pacto em São Cristóvão”, referência ao bairro carioca que tradicionalmente acolhe migrantes nordestinos. Elementos como o “couro da zabumba” e a fé em figuras populares como Padre Cícero e Frei Damião reforçam a ligação com as tradições e a religiosidade, que servem de apoio emocional ao personagem. A expressão “mitologia gerimum” representa esse universo simbólico, onde cultura e fé são fontes de força. O refrão “Vou, vou, vou voltar pra casa de novo” revela não só a saudade, mas a necessidade de reconexão com a terra natal, reconhecendo que é nela que reside sua verdadeira identidade e pertencimento.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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