
Rodo Cotidiano
O Rappa
O cotidiano invisível em "Rodo Cotidiano" de O Rappa
Em "Rodo Cotidiano", O Rappa retrata de forma direta e sensível a rotina exaustiva dos trabalhadores que dependem do transporte público nas grandes cidades brasileiras. A comparação do metrô com um “Concorde apressado” ironiza o contraste entre o glamour de um avião supersônico e a realidade dura dos passageiros, enquanto a expressão “minhoca de metal” reforça a ideia de um cotidiano repetitivo e impessoal. O verso “espaço é curto, quase um curral” evidencia a sensação de aperto e desumanização enfrentada diariamente.
A letra destaca o sacrifício e a falta de reconhecimento desses trabalhadores, como em “na mochila amassada, uma quentinha abafada” e “meu troco é pouco, é quase nada”, mostrando tanto o peso físico quanto o emocional dessa rotina. A repetição de “Ô ô ô ô ô my brother” cria um sentimento de solidariedade, sugerindo uma irmandade entre aqueles que compartilham essas dificuldades. A música também aborda a falta de escolha e a resignação, como em “Não se anda por onde gosta / Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta”, e o anonimato das pessoas, expresso em “ela é linda, mas não tem nome / é comum e é normal”. O Rappa transforma o cotidiano sofrido em poesia, dando visibilidade e voz a quem normalmente passa despercebido.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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