
O Novo Já Nasce Velho
O Rappa
Crítica social e desilusão em “O Novo Já Nasce Velho”
A música “O Novo Já Nasce Velho”, de O Rappa, faz uma crítica direta à falta de renovação social no Brasil. A expressão do título mostra como, mesmo quando algo novo surge, ele já carrega os mesmos problemas antigos, sem espaço para mudanças reais. O Rappa usa essa ideia para mostrar que as novas gerações já entram em um sistema desigual e corrompido, onde a esperança de transformação é rapidamente sufocada. A letra denuncia a continuidade da desigualdade socioeconômica e a sensação de desilusão diante de estruturas sociais que nunca mudam de verdade.
A canção também destaca o contraste entre discursos de equilíbrio e a dura realidade de quem vive à margem. No trecho “Enquanto a voz amena / Fala de equilíbrio”, O Rappa mostra como falas tranquilizadoras não refletem a vida de quem sofre diariamente. A referência à televisão durante o “culto hardcore” aponta para o papel das distrações midiáticas, que afastam as pessoas das questões essenciais, até mesmo em momentos de fé. A miséria, chamada de “um insulto”, é vista como algo que leva à busca por fé, mas também revela a hipocrisia de uma sociedade acostumada ao sofrimento dos outros. Quando a letra diz “se nossas mães não choram mais / E de meu pai não vejo sorriso”, evidencia-se um cansaço coletivo, onde até as emoções mais básicas se tornam raras, reforçando o ciclo de apatia e resignação. Assim, O Rappa constrói uma reflexão crítica sobre a falta de renovação e a permanência das injustiças sociais no país.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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