
Uma Vida Só
O Rappa
Resiliência e orgulho na rotina em “Uma Vida Só”
Em “Uma Vida Só”, O Rappa retrata a rotina exaustiva e resiliente dos trabalhadores informais, inspirando-se na história real de um vendedor ambulante do Rio de Janeiro. Logo no início, versos como “Eu sou da ralação, iminente / Eu sou da linha que vai do começo ao fim” mostram a dedicação e a luta diária desses trabalhadores, que enfrentam desafios constantes para garantir o sustento. A letra destaca a multiplicidade de papéis assumidos por essas pessoas: “Sou permuta, barganha, freguês, policial, médico, nunca aprendiz”, evidenciando a necessidade de adaptação e reinvenção para sobreviver em um contexto de instabilidade.
O refrão “Uma vida só” reforça a urgência de aproveitar cada momento, mesmo diante das dificuldades. A frase “Minha vida num conto de fadas não caberia” deixa claro que a realidade desses trabalhadores está longe de ser idealizada, mas é marcada por luta, criatividade e orgulho. O trecho “Dou um passe pro gol / Vento não vai desmanchar meu abrigo” simboliza esperança e determinação para seguir em frente, apesar das adversidades. Ao mencionar “Hoje faço o que um dia fez / Quem veio antes de mim”, a música reconhece a continuidade dessa batalha, conectando gerações que compartilham a mesma busca por dignidade e sentido na vida cotidiana. Assim, O Rappa transforma a experiência de um ambulante em um retrato universal de resistência e orgulho.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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