Lua Cheia

A Magia e o Caos de 'Lua Cheia' por O Terno

A música 'Lua Cheia' da banda O Terno é uma viagem poética e psicodélica que explora temas de alucinação, caos interno e a influência mística da lua. A letra começa com a sensação de estar sob um feitiço, sugerindo que o narrador se sente preso em uma realidade distorcida e perturbadora. A menção a um 'feiticeiro' e a 'praga' estabelece um tom de mistério e magia, enquanto a sensação de 'sonhando acordado' indica uma confusão entre o real e o imaginário.

A canção continua com imagens vívidas e surreais, como planetas colidindo e a superfície da terra exalando calor, que intensificam a sensação de desordem e febre. A 'conjunção astral' e a 'lua cheia' são símbolos poderosos que representam forças cósmicas e influências astrológicas, sugerindo que o caos que o narrador sente é tanto interno quanto externo. A lua, em particular, é frequentemente associada a emoções e estados mentais alterados, reforçando a ideia de que o narrador está em um estado de euforia e incerteza.

No clímax da música, o narrador se vê refletido em um espelho, com um 'rio vermelho' escorrendo dele, uma imagem que pode simbolizar tanto a perda de controle quanto a intensidade de suas emoções. A repetição do refrão 'Lua, Cheia, Conjunção, Astral' serve como um mantra hipnótico, reforçando a ideia de que o narrador está preso em um ciclo de delírio e desejo. A música termina com uma pergunta retórica à lua, personificando-a como uma entidade que tem o poder de enfeitiçar e engolir o narrador, deixando uma sensação de mistério e fascinação no ar.