
Morto
O Terno
A alienação diante da morte em "Morto" de O Terno
Em "Morto", O Terno aborda a recusa em aceitar a própria morte como uma metáfora para a alienação e a estagnação existencial. A letra destaca a dificuldade de reconhecer a própria condição, como nos versos “Morto, morto, morto / Por que não vê que já morreu?”, mostrando alguém que permanece alheio à sua situação mesmo após a morte física. A repetição desses versos reforça a ideia de que a negação pode se prolongar, transformando-se em um estado permanente de desconexão.
A menção ao Cemitério do Araçá, um local real de São Paulo, aproxima o tema da morte do cotidiano, tornando-o mais palpável. Trechos como “Pode esquecer toda a razão / Também não tem mais coração” sugerem a perda completa de sentido e emoção, ampliando o significado da morte para além do físico e apontando para uma morte em vida, marcada pelo vazio e pela apatia. Assim, a música serve como um alerta sobre o risco de se perder em rotinas automáticas e de não perceber a própria finitude, ressaltando a importância da autoconsciência para uma vida mais significativa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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