
Fortuna Imperatrix Mundi
Carl Orff
A instabilidade do destino em "Fortuna Imperatrix Mundi"
"Fortuna Imperatrix Mundi", peça que abre e encerra "Carmina Burana" de Carl Orff, destaca a ideia central de que a vida humana está sempre sujeita à instabilidade do destino, representada pela Roda da Fortuna. O texto, baseado em poemas medievais, usa a imagem da lua — "Velut luna / Statu variabilis" (Como a lua / De estado variável) — para mostrar como a sorte é inconstante, mudando de forma imprevisível, assim como as fases lunares.
A letra transmite um sentimento de impotência diante das forças externas que controlam a existência. Isso aparece em versos como "Vita detestabilis / Nunc obdurat / Et tunc curat" (Vida detestável / Agora endurece / E depois cuida), indicando que a vida pode ser cruel ou generosa sem aviso. A metáfora da Roda da Fortuna — "Rota tu volubilis" (Roda, tu que giras) — reforça que ninguém está seguro, pois a sorte pode mudar a qualquer momento, dissolvendo tanto a pobreza quanto o poder "ut glaciem" (como gelo). O coro, com seu tom solene e fatalista, especialmente no apelo final "Mecum omnes plangite!" (Chorem todos comigo!), convida à reflexão coletiva sobre a vulnerabilidade humana diante do acaso, um tema que permanece atual desde a Idade Média até hoje.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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