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Meu Verso

Os Monarcas

Letra

    Meu verso é canto de galo clarinando na alvorada
    É uma tropilha domada de fletes com procedência
    Meu verso é como sinuelo guiando a tropa na estrada
    É fogões nas madrugadas, nos ranchos desta querência

    Por isso, encilho milongas quando meu verso é de campo
    E saio mirando o manto azul celeste do dia
    Porque meu verso campeiro traduz a simplicidade
    Dos homens com liberdade que habitam as sesmarias

    Meu verso também é triste, contém mágoas de saudades
    Dos que foram pra cidade deixando campo e galpões
    E, hoje, habitam cortiços, sufocados em favelas
    E cantam suas mazelas sofrendo as humilhações
    E cantam suas mazelas sofrendo as humilhações

    Meu verso é canto e lamento dos que vivem desgarrados
    Pobres tauras embretados, sofrendo em espigões
    Homens de sorte maleva que, iludidos, partiram
    Levando sonhos consigo pra viver desilusões

    Por isso, encilho milongas quando meu verso é estradeiro
    E vou campear os campeiros, crioulos deste lugar
    Os tantos que já se foram e, hoje, rebuscam os pilas
    Pelas ruelas das vilas e não conseguem voltar

    Meu verso também é triste, contém mágoas de saudades
    Dos que foram pra cidade deixando campo e galpões
    E, hoje, habitam cortiços, sufocados em favelas
    E cantam suas mazelas sofrendo as humilhações
    E cantam suas mazelas sofrendo as humilhações


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