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Aos Gaúchos do Amanhã

Os Monarcas

Letra

    Comendo cantiga pura fui de galpão em galpão
    E destapando lonjuras destapei meu povo e meu chão
    Alma arejada de mato, no rosto riso faceiro
    E pra contar meus relatos eu uso do dom da gaiteiro.

    E assim no mais me descrevo rio-grandense cantador
    E o telurismo que trago pelo chão que me criou
    Sem jamais frouxar um tento me orgulho do que já fiz
    Sinuelando a tropa velha sou monarca e sou feliz.

    Neste mundo sem porteira vi de tudo e mais um pouco
    Vi o luxo das patacas e a pobreza dos caboclos
    Lutando pela cultura que muitos levam na farra
    Durei onde poucos duram quem não tem tutano e garra

    As coisas que nos rodeiam modela o jeito da gente
    Quem se criou sem maneia sabe o que hai lá na frente
    E sempre do mesmo jeito sem mudar o velho tranco
    Ter gosto não é defeito o que eu não gosto não canto.

    Quem recebeu a missão de alegrar rancho à cordeona
    Se é guapo brota das mãos as marcas mais redomondas
    E aos gaúchos do amanhã deixo meu verso de herança
    Palanque de tarumã que é torto mas é de confiança.


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