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O Mouro e a Ruana

Os Monarcas

Letra

    Adelgacei o meu mouro por uns quatro ou cinco dias
    E me larguei pra São Luiz dar serviço pras gurias
    "Quaje" na boca da noite co'a cuscada em alvoroço
    Entrei no povo pachola louco pra "molha" o pescoço

    Já saímo se acrocando que nem lembrão
    No repoio arrodeando
    Pros dois lados igual matungo zaroio

    Meu mouro se atravessava como quem vem dum rodeio
    Espumando na peiteira e mordendo a perna do freio
    Nisto ronca uma cordeona e o mouro trocando oreia
    Entreparou de repente percurando a luz vermeia.

    Já saímo se acrocando...

    Me apeio... Dobro os pelegos e ali do parapeito
    Corro os olhos numa tianga que possa me aliviá o peito
    Tinha macho que me olhava com jeito assim de rufião
    Apartei uma china Ruana e fui direto pro salão

    Já saímo se acrocando...

    A cordeona corcoveava e soprava um vento em açoite
    O gaiteiro era o Adalberto lá do corujão da noite
    Dancei só duas vaneras me acertei logo co'a Ruana
    Que me largou mais solado do que couro de banana
    De guaiaca "quaje" seca e com a alma renovada
    Beijo a Ruana... Encilho o mouro
    E saio ao tranquito na estrada...
    Me vou pensando na Ruana centauro do campo aberto...
    E ainda escuto lá longe uma vanera do Adalberto

    Já saímo se acrocando...

    Composição: José João Sampaio Da Silva / Odenir dos Santos / Luiz Carlos Lanfredi. Essa informação está errada? Nos avise.

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