Comunhão

A Comunhão com a Terra e a Fé em 'Comunhão' dos Monarcas

A música 'Comunhão' dos Monarcas é uma celebração da conexão profunda entre o homem, a terra e a fé. A letra começa destacando o amor sentido nas pequenas coisas do cotidiano, como o canto dos galos ao amanhecer e a liberdade de cavalgar. Esses elementos são símbolos da vida simples e genuína do campo, onde a natureza e a rotina diária se entrelaçam em uma harmonia quase espiritual. A referência ao vinho e ao pão, elementos centrais na comunhão cristã, reforça a ideia de união e irmandade entre as pessoas.

No segundo verso, a letra personifica a terra como uma entidade divina que acompanha e guia os habitantes desde o amanhecer. A terra é descrita como força, luz e caminho, elementos que são essenciais para a vida e que trazem paz e orientação. A querência, termo gaúcho que se refere ao lugar de origem ou ao lar, é exaltada como sagrada, e o Rio Grande do Sul é abençoado por proporcionar vida e sustento aos seus filhos. Essa personificação da terra e a gratidão expressa pelos dons recebidos refletem uma profunda reverência pela natureza e pela vida rural.

O último verso da música reforça a ideia de comunhão e seguimento. A imagem das estrelas e da brisa do amor sugere uma orientação divina e um caminho iluminado pelo amor e pela fé. A comunhão mencionada aqui não é apenas religiosa, mas também uma comunhão com a terra e com a comunidade. A música, portanto, é uma ode à vida no campo, à fé e à união entre as pessoas, celebrando a simplicidade e a beleza da vida rural e a conexão espiritual com a terra e com Deus.