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Perdão, Emília

Paraguassu

LetraSignificado

    Já tudo dorme, vem a noite em meio
    A turva lua vem surgindo além
    Tudo é silêncio; só se vê nas campas
    Piar o mocho no cruel desdém

    Depois de um vulto de roupagem preta
    No cemitério com vagar entrou
    Junto ao sepulcro, se curvando a meio
    Com triste frases nesta voz falou

    Perdão, Emília, se roubei-te a vida
    Se fui impuro, fui cruel, ousado
    Perdão, Emília, se manchei teus lábios
    Perdão, Emília, para um desgraçado

    Monstro tirano, pra que vens agora
    Lembrar-me as mágoas que por ti passei?
    Lá nesse mundo em que vivi chorando
    Desde o instante em que te vi e amei

    Chegou a hora de tomar vingança
    Mas tu, ingrato, não terás perdão
    Deus não perdoa as tuas culpas todas
    Castigo justo tu terás, então

    Mas este vulto de roupagem preta
    Tombou, de chofre, sobre a terra fria
    E quando a aurora despontou, na lousa
    Um corpo inerte a dormitar se via

    Perdão, Emília, se roubei-te a vida
    Se fui impuro, fui cruel, ousado
    Perdão, Emília, se manchei teus lábios
    Perdão, Emília, para um desgraçado

    Composição: José Henrique Da Silva / Juca Pedaço. Essa informação está errada? Nos avise.

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