
Meu Canto
Pedro Ortaça
Tradição e identidade gaúcha em “Meu Canto” de Pedro Ortaça
Em “Meu Canto”, Pedro Ortaça expressa com clareza seu compromisso com a preservação das tradições gaúchas, mesmo diante de críticas à repetição desses temas. Logo no início, o verso “não vou matar meus avós pra ficar de bem c'os netos” mostra a decisão do artista de valorizar as raízes e a memória dos antepassados, em vez de ceder à pressão por inovações ou tendências passageiras. Ortaça deixa evidente que manter viva a cultura herdada é mais importante do que buscar aprovação por meio de mudanças superficiais.
A letra traz imagens marcantes do cotidiano rural do Rio Grande do Sul, como “relincho e sanga de pedregulho”, “bochincho quando o candeeiro se apaga” e “velha gaita acordada resmungando num floreio”. Esses elementos vão além da nostalgia: representam uma experiência coletiva e um modo de vida transmitido de geração em geração. O trecho “herança que recebemos não se compra e não se vende” reforça que a cultura gaúcha é um patrimônio afetivo e imaterial, passado com orgulho. Ao defender seu canto, Ortaça também defende a identidade, a memória e o sentimento de pertencimento de seu povo, mostrando que cantar sobre o passado é uma forma de mantê-lo vivo e relevante.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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