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Insanidade

PrimeiraMente

Letra

    E o medo sai pra dominar as mentes na solidão
    A sensação do impossível
    E a casa cai pra mostrar pra gente
    Que a vida não é um game
    Mas passa o tempo e sobe o nível

    Vivendo o que resta da minha sanidade
    Fatos pelos quatro lados da cidade
    Minha insanidade inatingível
    Pela formação da unanimidade
    Mente sequestrada aplicada lavagem
    E eu me torno incompreensível

    Sentimento, reflexões
    Poder me expressar
    Crescer, morrer, honrar o fardo pros meus
    Orações de quem não crê
    Opiniões de quem não vê
    Não adianta questionar nos tempos do foda-se seu Deus
    São barreiras, vozes, tragos, carreiras, estragos e doses
    Viver pra ser lembrado acorrentado em overdoses
    E a mentira engole, dinheiro no controle
    Na fuga do descontrole o que sobra são só goles

    Mas o trampo é pesado, os meninos não dorme
    Tristeza é ver que o barraco que sobe com garra
    É o mesmo barraco que o vento recolhe
    Soco no ouvido pra você ouvir a criança chorando
    E um soco na mente pra você enxergar tudo o que acontece
    Que você não enxerga por mais que você olhe
    E a justiça é injusta pra pobres

    E a distração move a noção pra longe
    E a nação se fode
    E o foda-se é o que nos move
    E eu negocio minha liberdade com protetores
    Que na mão portam revolveres
    E o medo sai pra dominar as mentes na solidão
    A sensação do impossível
    E a casa cai pra mostrar pra gente
    Que a vida não é um game
    Mas passa o tempo e sobe o nível

    Vivendo o que resta da minha sanidade
    Fatos pelos quatro lados da cidade
    Minha insanidade inatingível
    Pela formação da unanimidade
    Mente sequestrada aplicada lavagem
    E eu me torno incompreensível

    E mais uma noite se foi e eu tentando entender
    O por quê do sofrer dessa gente
    O cinza do céu diz oi e eu vejo olhares descontentes
    Pois mesmo acostumados eles odeiam enchentes
    Essa chuva que devasta e arrasta vidas inocentes
    Enquanto outros iguais por ter mais cifrão nem sente
    O que se passa longe dessas grades postas
    É o que motiva a revolta dos manos que chega
    Somando com outra proposta

    (Posta) Na condição de não sermos mais enganados
    (Mostra) Uma visão escondida pelo Estado
    (E se lota) Mais um busão de seres esvaziados
    Cujo coração é duro igual o solo habitado
    Calados na turbulência tudo vira passatempo
    Deslocados de essência e o mundo gira (É só lamento)
    E aumento de imposto proposto por quem governa
    Querem entrar na sua mente mas caminhe com as suas pernas

    É que o caos dá aos poetas na partida (?)
    Fazendo sonho fazer parte da vida
    Na corrida tantos vem e vão

    Composição: Gali / Leal / Raillow. Essa informação está errada? Nos avise.
    Enviada por Larissa. Legendado por Leonardo. Revisão por Leonardo. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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