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Os Calo
Raimundos
Já estourei meu dedão
De tanto dixavar
Andei na pedra moleque
Até no fundo do mar
Botei na frente agora
O que plantei tempo atrás
Marofa sempre demora
Mas quando vêm tem demais
Era toda da boa, era boa da porra
Quando passava cheirava do bom
Mandei pros doido véio
Chega nem no chinelo
Respeita os calo da minha mão!
Eu não sou como se vê
Eu não estou se aparecer
Vêm pra mim
Vêm!
Algo que me deixa, longe, longe
Distante daqui
Na contramão
Quanto mais eu ando
Apronto em outra direção
Era toda da boa, era boa da porra
Quando passava cheirava do bom
Mandei pros doido véio
Chega nem no chinelo
Respeita os calo da minha mão!
Enviada por Giulliano. Viu algum erro? Envie uma revisão.
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