
Iansã
Rita Benneditto
Força e ancestralidade em “Iansã” de Rita Benneditto
Em “Iansã”, Rita Benneditto exalta a dualidade e o poder transformador da orixá Iansã, figura central das religiões afro-brasileiras. A repetição de “Rainha dos raios” e a alternância entre “Tempo bom, tempo ruim” mostram como a música associa Iansã tanto à força destrutiva quanto à renovação trazida pelas tempestades. Expressões como “Senhora das nuvens de chumbo” e “Senhora das chuvas de junho” reforçam a ligação da letra com a simbologia de Iansã como divindade dos ventos, tempestades e raios, destacando sua atuação sobre todos os aspectos da vida, em momentos favoráveis ou adversos.
A canção também aborda a dimensão pessoal e espiritual da relação com Iansã, especialmente nos versos “Senhora do mundo dentro de mim” e “Eu sou o céu para as tuas tempestades”. Esses trechos sugerem que a força de Iansã está presente não só no ambiente externo, mas também no interior de cada pessoa, representando coragem, transformação e resistência diante das dificuldades. O contexto do álbum “Tecnomacumba”, que mistura ritmos tradicionais e contemporâneos, reforça a ideia de atualização e celebração das raízes afro-brasileiras. Além disso, o uso de palavras de origem africana e cânticos como “Demburê, Inemburê” e “Oya matamba te aruê” intensifica o caráter ritualístico e reverente da homenagem, aproximando o ouvinte da espiritualidade e da atmosfera dos terreiros.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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