
Sete Marias
Rita Benneditto
Força e ancestralidade feminina em “Sete Marias”
“Sete Marias”, de Rita Benneditto, celebra a força e a autonomia das Pombagiras, entidades femininas das religiões afro-brasileiras, destacando sua presença marcante nos rituais e na cultura popular. A letra menciona nomes como Figueira, Mulambo e Padilha do Cabaré, mostrando a diversidade dessas entidades, cada uma com sua personalidade e história. Isso reforça a ideia de uma feminilidade plural, poderosa e cheia de nuances.
A canção faz referência a espaços sagrados, como as “sete encruzilhadas do cemitério” e a “lua cheia no terreiro”, conectando a música aos momentos de culto coletivo e à espiritualidade intensa desses rituais. Elementos tradicionais, como marafo (bebida alcoólica), rosas e baralhos, aparecem como oferendas e instrumentos ligados à Pombagira e à Cigana, figuras de grande poder feminino. O trecho “Pomba gira da calunga / Não é mulher de ninguém / Quando enfrenta uma demanda / Só sai com sete vinténs” ressalta a independência e a força dessas entidades, que não se submetem a ninguém e resolvem conflitos com sabedoria. O refrão “Alaruê, alaruê, alaruê / Ô mojubá, ô mojubá, ô mojubá” traz saudações tradicionais, reforçando o respeito e a devoção presentes na relação com essas figuras espirituais. Assim, “Sete Marias” se destaca como um hino à força feminina, à ancestralidade e à riqueza das tradições afro-brasileiras.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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