
Samba-Enredo 2018 - Senhoras do Ventre do Mundo
G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro (RJ)
A força ancestral feminina em “Samba-Enredo 2018 - Senhoras do Ventre do Mundo”
"Samba-Enredo 2018 - Senhoras do Ventre do Mundo", do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro (RJ), valoriza a ancestralidade africana e destaca o papel central das mulheres negras na história e cultura do Brasil. Logo no início, a letra associa a mulher negra à origem da vida e da civilização, citando o Vale do Nilo, Angola e a divindade Zambi, reforçando a ligação espiritual e histórica dessas mulheres com a África. O refrão “Firma o tambor pra rainha do terreiro” representa a celebração da força feminina nas religiões de matriz africana e reconhece essas mulheres como líderes e guardiãs de tradições.
A música homenageia figuras históricas e míticas, como guerreiras, feiticeiras e generais, e faz referências diretas à resistência negra. Trechos como “Ecoou no Quariterê” remetem ao quilombo liderado por Teresa de Benguela, enquanto “O sangue é malê em São Salvador” faz alusão à Revolta dos Malês, importante levante de africanos muçulmanos na Bahia. Ao mencionar a “ama de leite do senhor” e a “tia que me ensinou a comer doce na colher”, a letra reconhece o papel afetivo e cultural das mulheres negras, mesmo sob opressão. Frases como “liberdade é resistência” e “a alma não tem cor” reforçam a luta contra o racismo e a misoginia, transformando o samba em um ato de reverência, orgulho e afirmação da identidade negra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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