
Samba-Enredo 2026 - A Delirante Jornada Carnavalesca da Professora Que Não Tinha Medo de Bruxa, de Bacalhau e nem do Pirata da Perna-de-Pau
G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro (RJ)
“Samba-Enredo 2026 - A Delirante Jornada Carnavalesca da Professora Que Não Tinha Medo de Bruxa, de Bacalhau e nem do Pirata da Perna-de-Pau”
Por trás da fantasia, o samba encena uma aula na própria biblioteca de Rosa Magalhães: é das prateleiras que o narrador “navega sem sair do meu lugar”. Ao trocar o “descobrimento” por “assim descobri meu país”, reescreve a história com humor e delicadeza, começando pelos “donos da Terra Brasilis” e pela natureza de “À sombra de um Pau-Brasil”. Os “rococós da ilusão”, as “barrocas imagens” e as “nobres lembranças” remetem à estética que Rosa levou à avenida — reis europeus, mitos, costumes e crônicas urbanas —, sempre amparada por pesquisa, como sugere o enredo que nasce na biblioteca. “Um jegue me fez balançar” pisca para o desfile vitorioso de Rosa sobre o Ceará; “Andar na Ouvidor virou caso de amor” resgata a Rua do Ouvidor, símbolo da vida carioca do século XIX. O “ti-ti-ti” vira o burburinho que move a imaginação e conduz a viagem que também volta à infância em “Me desenhei criança” — alegria, nostalgia e gratidão.
Quem fala é a própria comunidade do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro (RJ), como coro de alunos e herdeiros: “Mestra… Tantos alunos por aqui”. A voz é de um aprendiz que virou carnavalesco — “Sonhei ser Rosa / Te faço enredo”. Isso acompanha o processo do samba: a fusão de duas obras finalistas, com Dudu Nobre entre os compositores, espelhando a pluralidade salgueirense. Desenvolvido por Jorge Silveira e Leonardo Antan, o enredo mergulha do livro à rua, da fauna e flora aos personagens, do Brasil-colônia — “22 de Abril”, “Pau-Brasil” — ao Brasil popular. O legado floresce todo fevereiro em “Onde o samba é primavera” e projeta o futuro no fecho: “a flor dos amanhãs” e a esperança da “décima estrela” brilharem em tributo à maior campeã da Sapucaí, sem perder o lema identitário: “Nem melhor, nem pior, Salgueiro!”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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