
Velas (part. Carín León)
Santana
Devoção e proteção em “Velas (part. Carín León)” de Santana
Em “Velas (part. Carín León)”, Santana transforma o amor em uma espécie de oração protetora, indo além do romantismo tradicional. O narrador expressa um cuidado profundo pela pessoa amada, recorrendo a diferentes figuras religiosas para pedir proteção: “Ave María”, “a mahoma, a los ángeles o a buda” (a Maomé, aos anjos ou a Buda). Essa variedade de referências espirituais reforça a ideia de que o desejo de proteger quem se ama ultrapassa fronteiras religiosas, tornando o amor um elo universal entre as pessoas e o divino, como o próprio Santana já comentou em entrevistas.
A imagem das velas acesas todas as noites simboliza tanto a tradição latina de buscar proteção espiritual quanto a intensidade do cuidado: “Te prendo velas (pa' que mis santos la protejan siempre)” (Acendo velas para que meus santos sempre a protejam). O tom protetor aparece em versos como “Si ojos tienen, que no te vean / Si manos tienen, que no te agarren” (Se têm olhos, que não te vejam / Se têm mãos, que não te toquem), mostrando o desejo de afastar qualquer mal. Ao mesmo tempo, a música traz uma sensualidade delicada, como em “gracias por dejarme verte desnuda” (obrigado por me deixar te ver nua) e “es agua bendita lo que tu cuerpo en el mío suda” (é água benta o que seu corpo sua no meu), misturando o sagrado e o carnal. Assim, “Velas” celebra o amor como uma experiência espiritual e física, fonte de luz e fé diante das adversidades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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