
Furta-Cor (part. Xenia França)
Scalene
Identidade fluida e autoconhecimento em “Furta-Cor (part. Xenia França)”
A música “Furta-Cor (part. Xenia França)”, de Scalene, utiliza o termo "furta-cor" para simbolizar a instabilidade e a multiplicidade de identidades e sentimentos. O título faz referência a algo que muda de cor conforme a luz, sugerindo que o eu lírico se percebe em constante transformação, sem uma identidade fixa. Isso fica claro nos versos “Eu não sei / Mais o que sou e quem / Eu vislumbrava ser”, que expressam uma crise de identidade e a dificuldade de se reconhecer diante das próprias expectativas e mudanças internas.
A letra reforça esse conflito ao repetir sensações de mal-estar e confusão, como em “Eu me sinto tão mal / Tudo que padeço ser / Eu me sinto tão caos / Tudo que eu tento ser”. Esses trechos mostram o embate entre o desejo de autoconhecimento e a sensação de desordem. A metáfora da luz que “revolve” e “engole” sugere que a busca por si mesmo pode ser tanto fascinante quanto perigosa, trazendo à tona o risco de se perder em meio às próprias incertezas. A imagem final, “miragem sou / de mim restou / areia do mar”, reforça a ideia de dissolução da identidade, como se o sujeito se sentisse efêmero e fragmentado. A participação de Xenia França contribui para a atmosfera sensível da música, unindo o experimentalismo do Scalene com a delicadeza e profundidade emocional da MPB contemporânea.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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