MONEY MACHINE (feat. Lazza & Tony Effe)

Referências esportivas e ostentação em “MONEY MACHINE”

Logo no início de “MONEY MACHINE (feat. Lazza & Tony Effe)”, Sick Luke faz uma analogia direta ao futebol italiano ao citar a “Roma do 2001”. Ele, Lazza e Tony Effe se comparam ao trio lendário Totti, Montella e Batistuta, sugerindo que juntos formam uma equipe imbatível no rap italiano. Essa referência não é apenas esportiva, mas reforça a ideia de união, sinergia e domínio, algo que o próprio Sick Luke já destacou em entrevistas como um novo auge para a cena do rap no país.

A letra gira em torno da ostentação e do dinheiro conquistado de forma legítima, como em “Cash ora è clean, non è più black se stai al top” (“O dinheiro agora é limpo, não é mais sujo se você está no topo”). O refrão repete a facilidade de ganhar e gastar dinheiro, usando “simsalabim” para dar um tom quase mágico à conquista da riqueza. As menções a marcas de luxo e apostas altas, como “Mi veste solo Balenciaga” (“Só visto Balenciaga”) e “Cinquanta K sul gol di Dybala” (“Cinquenta mil na aposta do gol do Dybala”), reforçam o estilo de vida alcançado. Versos como “Ho speso un milione per ridere / Poi ne ho fatti due per non piangere” (“Gastei um milhão para rir / Depois ganhei dois para não chorar”) mostram que o dinheiro serve tanto para celebrar quanto para aliviar pressões. No final, a música reflete sobre a busca incessante pelo sucesso, mostrando que, além do talento, é a fome de conquista que impulsiona o trio, alinhando-se ao conceito do álbum e à atmosfera inovadora que Sick Luke quis trazer.