Amor de Mãe
Silveira e Silveirinha
Meu Deus do céu
Como é triste recordar
Aqueles tempos
Que não posso me alembrar
Aqueles tempos
Que eu vivia num ranchinho
Bem distante num cantinho
A morte nos separar
Eu vivia tão
Feliz com minha mãezinha
Mas o destino
Atrapalhou a sorte minha
Um dia
A morte triste, amargurada
Levou minha mãezinha amada
A minha santa velhinha
Se alguém pergunta
Por que eu vivo abandonado
E eu respondo
Porque sou assim calado
Esta tragédia
Não me sai do pensamento
Só esqueço este tormento
Depois que eu for sepultado
Sem minha mãezinha
Meu pobre peito padece
Amor de mãe
Um coração nunca se esquece
Aquela cruz
Tão pequena e pobrezinha
Onde todas as tardinhas
Eu vou fazer minhas preces
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