
A Noite
Skank
Solidão e busca urbana em “A Noite” do Skank
Em “A Noite”, do Skank, a cidade é retratada de forma crítica e sensível, especialmente na imagem de “uma longa favela de arranha-céus”. Essa expressão destaca o contraste entre o luxo dos prédios altos e a precariedade social, evidenciando a solidão e a desigualdade presentes nas grandes metrópoles. O tom melancólico da música se intensifica ao mostrar a noite não só como espaço de diversão, mas também como um ambiente de incerteza e busca por sentido.
A presença de “lobos à espreita” sugere tanto o perigo quanto a excitação dos encontros noturnos, enquanto a “lua partida num canto” reforça a sensação de fragmentação e isolamento. Elementos como “vodca com limão” e “quarto de hotel, baião de dois” representam prazeres passageiros e experiências efêmeras típicas da vida noturna. O verso “Ela saiu cedo, caiu na noite e me devorou” mostra a entrega a esse universo de possibilidades e riscos, onde a busca por conexão se mistura à sensação de perda. Já “Eu sei que o futuro já passou, do passado só restou a foto ali no bar” sintetiza a nostalgia e a percepção de que, apesar da agitação, a solidão persiste. Assim, “A Noite” constrói um retrato honesto da vida urbana, marcada pela efervescência, melancolia e a constante procura por sentido e companhia.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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