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Who do I Call Now? (Hellbent)

Sofia Camara

“Who do I Call Now? (Hellbent)”: silêncio, apego e culpa

Em “Who do I Call Now? (Hellbent)”, Sofia Camara encara o paradoxo do pós-término: sentir tanta falta do ex que preferiria voltar às brigas, porque o silêncio dói mais que o caos. A relação é um ciclo de dependência e extremos — “when we’re good, then we’re good, when we’re bad, we’re a disaster” (quando estamos bem, estamos bem; quando estamos mal, somos um desastre). A narrativa passa pela atração e euforia (“make out” (ficar)), pelos padrões que se repetem (“fall back in old patterns” (cair de novo nos velhos padrões)), pela saída discreta (“you left so quietly” (você foi embora em silêncio)) e pelo vazio que se segue: “your silence is deafening / who do I call now?” (seu silêncio é ensurdecedor / para quem eu ligo agora?). Isso dialoga com o que a artista descreveu como “ver um amor profundo desmoronar e perder uma parte de si”, reforçado pelo verso “I used to go to you for everything” (eu recorria a você para tudo).

As imagens tornam concreto o que é emocional. “Fighting in the kitchen / crash of broken dishes” (brigando na cozinha / o estrondo da louça quebrando) aparece na letra e no clipe, simbolizando um lar que vira campo de batalha. Para abafar a ausência, ela recorre ao ruído: “fall asleep to the television, drown out the sound of your voice missin’” (adormecer com a televisão ligada, abafar o som da falta da sua voz). A dependência surge como doença em “I always come back like a sickness / built the antibodies” (eu sempre volto como uma doença / criei os anticorpos), enquanto a dinâmica instável é resumida em “we’re so high, then we crash and we shatter” (a gente sobe tanto, depois despenca e se estilhaça) e na fragilidade de “hung by a thread” (por um fio). A leitura do Canadian Beats sobre o término tóxico se confirma quando o outro se vitimiza: “the audacity to call yourself the victim / kick me down, say it’s not malicious” (a audácia de se chamar de vítima / me derruba e diz que não é por mal), evidenciando manipulação que sustenta a ambivalência entre apego e autopreservação.

Composição: sofia camara. Essa informação está errada? Nos avise.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.

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