Robinson

Nostalgia e cumplicidade em "Robinson" do Spitz

A música "Robinson" do Spitz explora a nostalgia e o desejo de escapar da realidade, criando um universo íntimo entre duas pessoas. O verso “誰も触れない 二人だけの国” ("um mundo apenas para nós dois, que ninguém pode tocar") resume esse sentimento de isolamento acolhedor, onde a conexão entre o casal funciona como um refúgio diante das mudanças e da melancolia trazidas por uma "nova estação". A cena de perseguir alguém de bicicleta por um caminho que nunca muda reforça a busca por momentos simples e marcantes, enquanto carregar "discos de lembranças" e "episódios exagerados" mostra como as memórias compartilhadas podem ser tanto um peso quanto uma fonte de doçura.

O refrão, com a repetição de “ルララ” ("lulala"), traz leveza e sensação de liberdade, como um mantra que transporta os personagens para além do cotidiano, "flutuando no céu" e "pegando carona no vento do universo". Detalhes como o gato abandonado e a lua crescente suja ampliam o clima de nostalgia e imperfeição, mostrando que há beleza mesmo em cenários comuns ou desgastados. "Robinson" celebra a força da imaginação e da cumplicidade, transformando a rotina em algo extraordinário graças ao vínculo entre duas pessoas.