The Wild Ones

Liberdade e amor duradouro em “The Wild Ones” de Suede

Em “The Wild Ones”, Suede explora o desejo de liberdade e autenticidade diante das pressões da vida cotidiana. O título faz referência ao filme de Marlon Brando, reforçando a ideia de rebeldia e busca por uma existência fora das convenções. Isso fica claro em versos como “We’ll be the wild ones running with the dogs today” (Seremos os selvagens correndo com os cachorros hoje), que expressam a vontade de viver intensamente, longe das expectativas sociais e da rotina sufocante, simbolizada pela expressão “suburban graves”.

A música também aborda a esperança de um amor que resiste ao tempo e às circunstâncias. O narrador imagina um futuro alternativo ao lado da pessoa amada, mesmo diante da iminente separação, sugerida em “it’s a shame the plane is leaving on this sunny day” (é uma pena que o avião esteja partindo neste dia ensolarado). Elementos como o rádio, a música e o DJ aparecem como formas de escape, onde “debts dissolve” (as dívidas desaparecem) e a realidade pode ser deixada de lado por um momento. A permanência desse amor é marcada por imagens como “on you my tattoo will be bleeding and the name will stain” (em você, minha tatuagem vai sangrar e o nome vai manchar), mostrando que, mesmo com a partida, a marca desse sentimento será permanente. Assim, “The Wild Ones” se destaca como um hino para quem sonha com uma vida mais livre e um amor que deixa marcas profundas.