
Não Dá Certo
Supercombo
Desencanto e ironia sobre a rotina em “Não Dá Certo”
Em “Não Dá Certo”, a Supercombo aborda de forma direta e irônica a insatisfação com a rotina e a pressão dos padrões sociais. Logo no início, o verso “Eu sempre quis bater na cara do meu chefe / E ficar desempregado e viver de luz incandescente” mistura sarcasmo e frustração, mostrando o desejo de romper com uma vida profissional sem propósito, mesmo que isso signifique adotar uma postura autodestrutiva ou fantasiosa. A menção a “abrir o mar” faz referência à história bíblica de Moisés, sugerindo tanto a esperança de superar grandes obstáculos quanto a ironia de esperar por um milagre para resolver problemas do dia a dia.
A música também questiona o sentido da existência e a justiça da vida, como no trecho “Alguém devia ir bater, gritar na porta do céu / Pra tirar satisfação, porque não nascemos ali desde o princípio”. Aqui, a letra expressa uma inconformidade quase infantil diante das dificuldades, reforçando o tom sarcástico ao imaginar que tudo seria mais fácil se já tivéssemos nascido em um lugar melhor. O refrão, ao repetir o desejo de que “dê certo” enquanto os “pés estão em blocos de concreto”, transmite a sensação de paralisia e impotência. No final, a percepção de que o mundo, antes cheio de possibilidades, agora é visto como um “vilão”, resume o desencanto e a perda de ingenuidade, mas ainda deixa espaço para uma esperança discreta de que, talvez, as coisas possam melhorar.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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