
Our Last Night
Taylor Swift
Adeus e memória em “Our Last Night”, de Taylor Swift
“Our Last Night” contrapõe dois instantes de despedida — primeiro à luz da lua, depois ao sol — para medir a distância entre esperança e perda. No cover que Taylor Swift gravou em 2004, antes da fama, esse retrato de promessas juvenis e grandes ambições ganha ternura: sua voz inicial ecoa o idealismo que a letra atribui a quem parte. O narrador encara o adeus em “We were standing in an empty room/when the car pulled up for you” (Nós estávamos parados em uma sala vazia/quando o carro encostou para te buscar), admite “could have spent a life with you” (poderia ter passado a vida com você) e vê tudo se desfazer. O mantra otimista “The sun would always chase the day” (o sol sempre faria o dia chegar) contrasta com a dúvida: foi arrebatamento real — “Angels fly/Stars collide/The air’s alive” (Anjos voam/Estrelas colidem/O ar está vivo) — ou “just like those promises that you made on our last night” (assim como aquelas promessas que você fez na nossa última noite)? Escrita por Kevin Griffin para o Better Than Ezra (2005), a canção mantém, na leitura de Swift, a serenidade melancólica de quem recorda.
Os temas centrais orbitam o choque entre o sublime e o cotidiano. O léxico do encantamento e do verão — “swimming out on the lake” (nadando no lago) — convive com gestos simples, como “writing backwards in a dusty window pane” (escrevendo ao contrário em um vidro empoeirado). A enumeração de futuros grandiosos — “doctor, a movie star, a poet at a Nobel seminar” (médico, uma estrela de cinema, um poeta em um seminário do Nobel) — encena o ímpeto juvenil que o narrador ainda protege em “I hope the world never tore that out of you” (espero que o mundo nunca tenha arrancado isso de você). As referências a “the songs we played/Like Harold and Maude singing” (as músicas que tocávamos/como Harold and Maude cantando) evocam um repertório íntimo; o filme de 1971, com trilha de Cat Stevens, sugere um vínculo entre leveza e profundidade. Já “the indian days” (algo como “dias de índio”, próximo de “verão do índio”) reforça a saudade difusa do que não volta.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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