
Alone
The Cure
Solidão e melancolia em "Alone" do The Cure
Em "Alone", do The Cure, Robert Smith se inspira no poema "Dregs" de Ernest Dowson para transmitir uma sensação de esgotamento e melancolia diante do fim de ciclos. A referência direta à expressão "bitter dregs" (amargos resíduos) conecta a música ao poema, simbolizando o que resta após o prazer e a esperança desaparecerem. Isso reforça o tom de resignação e vazio que atravessa toda a canção, especialmente em versos como “o fim de toda canção que cantamos” e “o fogo queimou até virar cinzas”.
A letra aborda a perda de sonhos, amores e certezas, como em “Hopes and dreams are gone” (Esperanças e sonhos se foram) e “We were always sure that we would never change... but it all stops” (Sempre tivemos certeza de que nunca mudaríamos... mas tudo acaba). Imagens como “pássaros caindo do céu” e “palavras caindo de nossas mentes” sugerem não só um colapso emocional, mas também a perda da capacidade de se expressar e de encontrar sentido. O refrão final, “This is the end of every song we sing, alone” (Este é o fim de toda canção que cantamos, sozinhos), resume o sentimento de isolamento e a percepção de que, no fim, cada um enfrenta sua própria solidão, mesmo após compartilhar experiências. Assim, a música se destaca como um lamento sobre a transitoriedade da vida e das conexões humanas, mantendo a atmosfera sombria e introspectiva característica do The Cure.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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