
Apparition No. 12
Thea Gilmore
Reflexão sobre desilusão e crítica social em “Apparition No. 12”
Em “Apparition No. 12”, Thea Gilmore constrói um retrato de desilusão social e busca de liberdade, usando referências literárias e imagens marcantes. Logo no início, a menção a Sal Paradise, personagem de “On the Road” de Jack Kerouac, aponta para o desejo de transcendência em meio a um ambiente opressivo. Gilmore sugere que até os sonhos são “catalogados e numerados”, indicando uma sociedade que tenta controlar até mesmo as aspirações mais pessoais. As imagens de “anjos nas galerias de tiro” e “heróis nos bares” mostram figuras tradicionalmente idealizadas presas em situações degradantes, reforçando o tom sombrio e reflexivo da música.
A crítica à mídia aparece em versos como “cantores vendendo falsas esperanças aos que dormem” e “cobertura de fatos frios e duros queimando buracos ácidos nas bancas de revistas”. Gilmore denuncia o sensacionalismo e a manipulação da informação, mostrando como a verdade é distorcida ou encoberta. O verso “segurei o futuro diante de um espelho, ele se parece muito com as brasas do passado” sugere que a história se repete e as promessas de mudança raramente se realizam. No final, a frase “sangrei por essas armas, querida, e agora sou uma delas” revela uma transformação pessoal marcada pelo desencanto, como se a narradora tivesse absorvido as marcas do mundo ao seu redor e se tornado parte do sistema que critica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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